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PROTOCOLO - Município de Penacova cede antiga escola primária da Riba de Baixo à Associação Sons do Mondego


A Associação Musical Recreativa e Cultural Sons do Mondego – que comemora a 1 de dezembro o seu 1.º ano de existência – vai ter à disposição um espaço no concelho de Penacova, onde vai funcionar a sua sede.

Trata-se da antiga escola primária de Riba de Baixo, um edifício que vai ser cedido para o efeito pelo Município de Penacova, através de um protocolo a assinar no dia de aniversário, em Carvalho. Contando ao Jornal que “vai-nos ser cedido um espaço para fazermos a nossa sede e começarmos a desenvolver as nossas atividades”, Paulo Rodrigues explicou, no entanto, que a antiga escola primária de Riba de Baixo – constituída por duas salas, sanitários e uma cozinha – está inativa há alguns anos e “vai necessitar de algumas obras”.

Perante esta necessidade de melhoramentos, o presidente da Associação Sons do Mondego revelou que “serão necessários cerca de cinco mil euros”, uma vez que “há infiltrações de água nas salas, as janelas e as portas estão bastante degradadas, é necessário também o arranjo do chão, melhorar as salas e colocar uma salamandra para o inverno”, sustentou.

Dando a conhecer que, atualmente, “ensaiamos e reunimos nas nossas garagens e, sempre que temos oportunidade, fazemos os ensaios ao ar livre”, o dirigente aproveitou para apelar para que as pessoas se tornem sócios e para que participem no almoço comemorativo do próximo domingo, que vai ter lugar no Salão Paroquial de Carvalho, cujas receitas vão reverter a favor da associação.

Estamos agora a começar o nosso trabalho e tentamos com estes eventos angariar fundos”, afirmou o também músico, adiantando que “já estão inscritas 150 pessoas”.

Paulo Rodrigues confessou que “neste momento, só temos cerca de 20 por cento dos cinco mil euros que necessitamos para criar a nossa sede”, aproveitando a ocasião para anunciar que, no dia do aniversário, “temos também T-shirts à venda” cuja receita reverterá para a causa. “Queremos comprar um transporte para as nossas deslocações e para pôr a escola de música a funcionar”, desvendou, esclarecendo que para se deslocarem para as atuações “temos de alugar o transporte”.

O dirigente concluiu que “queremos implementar uma escola de música para aprender a tocar também instrumentos tradicionais, como a gaita-de-foles e bombos”.

Fonte: Diário As Beiras




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