SOCIEDADE - Já morreram 33 pessoas por violência doméstica em 2019
Trinta e três pessoas foram mortas em 2019 em contexto de
violência doméstica, entre 25 mulheres adultas, uma criança e sete homens,
anunciou hoje a ministra da Presidência, segundo a qual este tipo de
estatísticas será divulgado trimestralmente.
Numa conferência de imprensa na Presidência de Conselho
de Ministros, em Lisboa, para fazer o balanço das medidas apresentadas em agosto de
prevenção e combate à violência doméstica, Mariana Vieira da Silva revelou que,
de janeiro e até ao dia de hoje, tinham sido mortas 33 pessoas em
contexto de violência doméstica.
Tendo por base as estatísticas da Polícia Judiciária em matéria de vítimas de homicídio voluntário consumado em situação de violência doméstica, a ministra adiantou que entre essas 33 vítimas estão 25 mulheres adultas, uma criança e sete homens.
Tendo por base as estatísticas da Polícia Judiciária em matéria de vítimas de homicídio voluntário consumado em situação de violência doméstica, a ministra adiantou que entre essas 33 vítimas estão 25 mulheres adultas, uma criança e sete homens.
Antes, a ministra tinha revelado que até ao final do mês de setembro tinham sido assassinados 21 mulheres, uma criança e seis homens, o que permite aferir que no prazo de cerca de um mês e meio morreram mais quatro mulheres e um homem.
"O
nosso objetivo é passar a ter uma publicação trimestral desta
informação com um conjunto de dados", anunciou Mariana Vieira da
Silva.
Revelou também que entre janeiro e setembro deste ano, comparando com o período homólogo do ano passado, houve "um aumento de mais de 10% das ocorrências participadas à PSP e à GNR", além de um "aumento da capacidade de resposta da rede nacional de apoio às vítimas de violência doméstica, que tem hoje uma subida nos atendimentos na ordem dos 23%".
Revelou também que entre janeiro e setembro deste ano, comparando com o período homólogo do ano passado, houve "um aumento de mais de 10% das ocorrências participadas à PSP e à GNR", além de um "aumento da capacidade de resposta da rede nacional de apoio às vítimas de violência doméstica, que tem hoje uma subida nos atendimentos na ordem dos 23%".
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