IP3 com reabertura total ainda sem previsão
A
Infraestruturas de Portugal (IP) ainda não tem previsão de quando a circulação
no IP3, no concelho de Penacova, será restabelecida na totalidade, disse hoje
fonte da empresa.
No sábado, a
circulação foi cortada na totalidade devido a uma derrocada de grandes
dimensões provocada pelo mau tempo trazido pela depressão Elsa.
Entretanto, na
terça-feira de manhã, a circulação foi aberta no sentido Viseu-Coimbra.
"Não é possível fazer ainda uma previsão
para o total restabelecimento da circulação", salientou à agência Lusa
fonte do gabinete de comunicação da IP.
Segundo a mesma
fonte, decorrem trabalhos de estabilização dos taludes, mas "ainda ontem [quarta-feira] existiam locais
muito instáveis, pelo que é difícil perceber" a data de finalização da
intervenção.
Segundo fonte
da GNR de Coimbra, os automobilistas podem entrar no IP3 no nó de Souselas,
saindo depois em Espinheira e, passados quatro a cinco quilómetros, regressar
àquela estrada, no nó de Miro.
Os efeitos do
mau tempo da semana passada, na sequência das depressões Elsa e Fabien,
provocaram três mortos e deixaram 144 pessoas desalojadas, registando-se mais
de 11.600 ocorrências, na maioria inundações e quedas de árvores.
O mau tempo
levou também a condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, danos
na rede elétrica e a subida dos caudais de vários rios, provocando inundações
em zonas ribeirinhas das regiões Norte e Centro, em particular no distrito de
Coimbra.
No rio Mondego,
a rutura de dois diques provocou cheias em Montemor-o-Velho, onde várias zonas
foram evacuadas e uma grande área, incluindo muitas plantações, estradas e o
Centro de Alto Rendimento, ficou submersa.
A situação
começou a ter na segunda-feira os primeiros sinais positivos de melhoria e
diminuição do grau de risco, segundo a Proteção Civil.
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