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ACESSIBILIDADES - Problemas no IP3 só se resolvem com ligação sul à A13, diz autarca de Vila Nova de Poiares



"O que está a acontecer no IP3 vem dar-nos razão; ou seja, estão a fazer-se obras para o que será, supostamente, uma ligação em perfil de autoestrada, mas que, inevitavelmente, afunila na zona de Penacova, onde não é possível fazer alargamento de via”, constata o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, criticando a empreitada que está a decorrer na principal estrada de ligação entre Coimbra e Viseu.

António Rosado - Diário As Beiras

Perante os atuais constrangimentos de circulação no IP3, agravados pelo recente desmoronamento de um talude, João Miguel Henriques considera que a prioridade deveria ser construir “a ligação entre a A13, a sul, e o IP3, vias que deveriam estar ligadas por um itinerário que sirva os concelhos do corredor sul do rio Mondego, criando novas alternativas à atual situação”.

Obra incluída no PNI 2030

Em entrevista ao jornal a propósito do Dia do Município e da Semana da Chanfana – a publicar, na integra, no próximo sábado –, o edil tem “a expectativa de que o Governo execute esta obra, que é estruturante para a região, e que, ainda por cima, está contemplada no PNI 2030 (Plano Nacional de Investimentos)”. Trata-se de “uma solução exequível, tanto financeira como tecnicamente, aguardando-se que possa ter enquadramento financeiro no novo quadro comunitário”.

Concelho afirma-se como charneira litoral/interior

João Miguel Henriques defende que “Vila Nova de Poiares é, no eixo litoral/ interior, o 1.º concelho de baixa densidade, muito perto das principais vias rodovias, o que, com boas acessibilidades, lhe permitiria servir de alavanca ao desenvolvimento de toda a região”.

O autarca afirma que “o concelho tem capacidade para isso, o que se constata pelos dados do volume de negócios dos concelhos da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC), no ano de 2018, que colocam Vila Nova de Poiares em 4.º lugar, só atrás de Coimbra, Figueira da Foz e Cantanhede, ultrapassando os 400 milhões de euros anuais, o que diz bem da capacidade e dinâmica empresarial do concelho”.




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