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ANIVERSÁRIO - Nos 80 anos de existência, todos com a Casa do Povo de São Pedro de Alva na sua requalificação



Foram mais de 300 pessoas que no passado domingo, dia 16 de Fevereiro, acorreram ao chamamento da Direcção da Casa do Povo de S. Pedro de Alva, no sentido de participarem num almoço solidário, tendo como meta a angariação de fundos para fazer face à melhoria do pavimento do local onde todos confraternizavam, ou seja o pavilhão polivalente onde todas as iniciativas culturais e recreativas locais se realizam. O momento também foi aproveitado para homenagear duas figuras que muito têm trabalhado nas respectivas secções: Lígia Fonseca, na Secção de Natação e Fernando Sousa, na Direcção do Rancho Folclórico. É que estas oito décadas, como referiu o presidente Bruno Trindade, «pela sua importância e pelo papel social e económico e cultural, a Casa do Povo funde-se com a história de S. Pedro de Alva, das freguesias vizinhas e até do concelho de Penacov

José Travassos de Vasconcelos - A Comarca de Arganil

Entre a população confraternizante ali reunida, foi grato ver as presenças das autarquias, a Assembleia Municipal pelo seu presidente Pedro Coimbra e por deputados da bancada do PSD, liderada por Carlos Sousa; pelo vereador do Desporto, Ricardo Simões; pelo presidente da União de Freguesias de S. Pedro de Alva e S. Paio do Mondego, Vítor Cordeiro, não falando de representações de colectividades do antigo território da Farinha Podre, bem como da Igreja, com a presença do Padre Pinto.

Dois tributos a considerar

Este convívio serviu também para tributar gestos de reconhecimento a dois membros de secções da Casa do Povo. À de Natação, que sendo gerida por Lídia Fonseca, durante 15 anos, bastante movimentado, porque tendo actualmente 350 alunos, estes são distribuídos por 7 turmas de hidroginástica; 27 de natação, entre crianças e adultos; 2 turmas de iniciação de bebés; e 2 turmas de competição.

Por isso é que o presidente da Casa do Povo, Bruno Trindade,  na sua intervenção, não deixou de vincar todo o empenho da Lídia, com dedicação e entrega, não esquecendo a equipa que a acompanhou, sendo agora líder desta secção Vera Correia, a quem deixou votos de sucesso. Fernando de Sousa, como líder do Rancho Folclórico durante 9 anos e vice-presidente da Casa do Povo, merece também «esta distinção», pois uma das jornadas que conseguiu ganhar, foi o estatuto de sócio efectivo da Federação de Folclore Português e que a nova presidente do Rancho, Teresa Coelho, como disse Bruno Trindade, «saberá continuar a dignificar».

«Temos que fazer justiça…»

Nas palavras do presidente da assembleia geral, Luís Morgado, e passados que são 80 anos após a criação da Casa do Povo, e alcançando «uma dinâmica extraordinária», disse que «temos de fazer justiça a todos aqueles e aquelas que ao longo destes 80 anos deram o seu contributo para que a Casa do Povo se mantivesse viva e em actividade» e dentro destes recordou que nos últimos 18 anos, partilhou, como presidente da mesa da assembleia geral, com o saudoso Jaime Correia e Alfredo Fonseca, e mais recentemente com Bruno Trindade, tendo com eles «vivido as angústias e alegrias de reedificar o património desta Casa e promover a sua dinâmica associativa e cultural». E perguntou «quantas colectividades têm mais de 500 pessoas semanalmente envolvidas em actividades culturais e desportivas?».

Elogiando o trabalho que tem sido feito nas respectivas secções, Luís Morgado não esqueceu a par te financeira, que no tempo de Alfredo Fonseca, quando foi contraído um empréstimo superior a 75.000 euros, «para reconstruir e construir o que aqui temos, assumimos essa responsabilidade», informando com grande emoção que «já este mês de Fevereiro acabámos de pagar o último financiamento» e como «os projectos desta Casa não podem parar… há sempre mais e melhor para fazer». Tendo como espelho o voluntarismo que existe na Casa do Povo de S. Pedro de Alva, o Presidente da Assembleia Geral, lembrando a todos aqueles que não são sócios o venham a ser para demonstrar o carinho que merece a Casa do Povo e que na sequência do acto eleitoral que se aproxima «há só um caminho, manter a união e o espírito de colaboração, como aliás tem existido» e dentro desta união não esqueceu os 35 voluntários(as) que se encontravam na cozinha e a servir à mesa e por esse facto pediu como reconhecimento um aplauso muito forte, que foi correspondido com toda a veemência.

«Momento extremamente importante para a Casa do Povo e para S. Pedro de Alva…»

Foi uma das frases que proferiu o presidente da União de Freguesias, Vítor Cordeiro, não negando os apoios da autarquia que possam surgir, para «obras que são necessárias» e que pelo trabalho que a Casa do Povo tem desenvolvido ao longo destes anos, bastava ver «esta moldura humana», que o povo, quando solicitado, «dá a sua resposta», como aliás ali estava a notar-se e por isso «o Presidente deve estar orgulhoso», porque lhe veio dar mais força e ânimo para continuar até final do mandato e que não tem dúvidas continuará a desempenhar o seu lugar com força e com mais ânimo. Reconhecendo o mérito de Lígia Fonseca e Fernando Sousa, que se entregaram com dedicação e Os dois homenageados – Lígia Fonseca e Fernando Sousa – acompanhados pelo presidente da Casa do Povo, Bruno Trindade Como se vê, a Solidariedade e o Associativismo estiveram de mãos dadas em terras da Casconha continuarão a dedicar-se, colaborando, o Presidente da União de Freguesias que tendo «a certeza num bom futuro desta Casa», entregou uma lembrança alusiva à efeméride.

«Tudo o que fazem pela Casa do Povo e S. Pedro de Alva fazem-no pelo concelho de Penacova…»

Depois de evidenciar a importância daquele espaço, que proporciona a todos excelentes condições de trabalho associativo, o presidente da Assembleia Municipal, Pedro Coimbra, elogiou ainda o trabalho desenvolvido por uma das instituições com mais vida no concelho, não esquecendo de reconhecer os dois homenageados pelo trabalho que desenvolveram, pois tudo o que fizeram e vão fazer certamente «foi pela Casa do Povo e pelo concelho de Penacova». No final desta jornada de confraternização, de puro Associativismo, nada melhor do que a música, subindo ao palco a classe de clarinetes da Filarmónica de S. Pedro de Alva, que também eles souberam interpretar a riqueza que a Casa do Povo possui no seu seio.



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