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INCÊNDIOS - Estudo do ISEC identifica Zona Industrial de Penacova como de alto risco



A notícia foi ontem avançada pelo Diário As Beiras, segundo a qual a Zona Industrial de Penacova é uma das três identificadas num estudo do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) com um perigo mais elevado de incêndio pela proximidade à floresta.

Segundo o estudo, estrutura de Penacova atinge um pontuação elevada para o risco (80), ficando atrás da ZI de Arganil (90) e à frente da ZI de Oliveira do Hospital (75) valor que é atribuído tendo em conta a extensão do limite da zona industrial em contacto com a área florestal, assim como a ocupação herbácea, arbustiva e arbórea da povoação florestal, explica o comunicado da instituição de ensino superior.

Apresentam ainda risco elevado as estruturas de Soure e de Pampilhosa (Mealhada), classificadas com 60 e 55. Com risco alto estão registadas, por ordem decrescente, as áreas industriais de Cantanhede, de Vila Nova de Poiares, de Penela, da Figueira da Foz e, de Coimbra, o iParque.

O trabalho do ISEC resulta da deteção de fatores de risco para a propagação de incêndios florestais para espaços industriais e edifícios que contêm. Para tal, tem em conta não só o seu envolvente florestal (proximidade e características), como também a arquitetura (existência de revestimentos e estrutura não adequados a fazer face ao fogo, assim como de armazenamento de matérias-primas no interior). Para além disso, foi também considerada a organização de emergência. É fator de risco a ausência de meios de combate a incêndios, de plano de emergência com funções para cada ocupante do edifício e de informações acerca de como operar os sistemas de combate existentes no edifício.

O jornal adianta que  o estudo foi submetido ao Governo, à Associação Nacional dos Municípios Portugueses – ANMP e Confederação Empresarial de Portugal – CIP. Citado em nota, Mário Velindro, presidente do ISEC, garante: “O Instituto Superior de Engenharia de Coimbra está disponível para, nos próximos meses, ir às áreas industriais fazer a identificação dos riscos e prescrever as medidas de emergência para os diminuir e, assim, proteger pessoas e bens em perigo” 

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