ÁGUAS DO MONDEGO - Uma década de qualidade e inovação
A
Águas do Mondego investiu nesta última década 103,6 milhões de euros no
distrito de Coimbra, garantindo uma água de qualidade e inovando no tratamento
de águas residuais.
Águas do Mondego (AdM)
comemora este ano dez anos desde a sua constituição. O Sistema Multimunicipal
de Abastecimento de Água e Sanea mento de Águas Residuais do Baixo
Mondego-Bairrada foi criado em julho de 2004, pelo Decreto-Lei 172/2004, com o
objetivo de satisfazer as necessidades da populaçãoda região ao nível da
quantidade e qualidade da água de abastecimento e do tratamento das águas
residuais. Numa altura em que se fala na agregação da Empresa com a SimLis
(Leiria) e SimRia (Aveiro), a Águas do Mondego faz o balanço da sua atividade
no distrito de Coimbra (municípios de Arganil, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Góis, Lousã,
Mealhada, Miranda do Corvo, Penela, Penacova, Vila Nova de Poiares).
Após uma década, a Águas
do Mondego pode afirmar que tem praticamente todos os seus investimentos
concluídos no distrito de Coimbra, representando um investimento de
103,6 milhões de euros. O principal investimento foi a nível de
abastecimento de água. Até à data, a Águas do Mondego investiu mais de 66
milhões de euros, garantindo água em qualidade e quantidade. Prova dessa qualidade,
é a atribuição do selo de “Qualidade Exemplar da água para consumo humano”,
por parte da ERSAR (entidade reguladora) e o jornal Água & Ambiente.
A atribuição deste selo de
Qualidade exemplar da água para consumo humano evidencia o empenho da
Águas do Mondego no cumprimento dos seus compromissos para com os municípios,
garantindo-lhes o fornecimento de uma água em qualidade e quantidade. Um
serviço de qualidade que permitirá, por sua vez, aos municípios assegurar a
distribuição desta água exemplar ao consumidor final. Reforçando este
empenho para com os seus clientes (os municípios), a AdM desenvolveu o seu
Plano de Segurança da Água (PSA), que pretende assegurar sistematicamente a
segurança e a aceitabilidade do abastecimento de água para consumo humano.
Este plano permite
identificar as boas práticas operacionais e medidas preventivas a implementar com
base na identificação de perigos e eventos perigosos e análise de riscos, de
forma a garantir a protecção da saúde dos consumidores, o cumprimento
dos requisitos legais e as recomendações da Organização Mundial da
Saúde (OMS), e a continuidade
do serviço prestado.
Com o PSA e esta nova
abordagem de avaliação e gestão de riscos dos serviços de abastecimento de água
para consumo humano, a Águas do Mondego assegura uma gestão mais sistemática
e eficaz da segurança, quantitativa e qualitativa, do abastecimento.
Contudo, a Águas do
Mondego considera que a implementação do PSA deve ser dinâmica e prática e
não apenas mais um procedimento operacional, nesse sentido convida os
seus acionistas, que são também clientes e utilizadores, a colaborar com a
Empresa na manutenção eficaz do PSA e a desen volver o próprio Plano de
Segurança da Água. Em Portugal, a legislação ainda não obriga a implementação dos
Planos de Segurança de Água, no entanto, prevê-se que com a revisão da Diretiva
98/83/EC (que está em curso), a legislação europeia incluía a obrigatoriedade
da implementação dos PSA. A Águas do Mondego é quinta empresa do
grupo Águas de Portugal, num total de 20 empresas, a implementar o seu
Plano de Segurança da Água.
Abastecimento de água em destaque
A
ETA da Boavista abastece cerca de 60% da população servida pela Águas do Mondego
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Três estações de tratamento de água garantem o fornecimento de água a
perto de 300 mil habitantes dos municípios de Coimbra, Condeixa-a-Nova,
Lousã, Mealhada, Miranda do Corvo, Penela, Penacova, Vila Nova de Poiares.
A principal obra de abastecimento de água foi a estação de tratamento de
água (ETA) da Boavista, que representou um investimento de cerca de 50 milhões
de euros, e abastece cerca de 250 mil habitantes dos concelhos de Coimbra,
Condeixa-a-Nova, Lousã, Mealhada, Miranda-do-Corvo e Penela.
Este Subsistema envolveu a reconstrução da ETA da Boavista e veio reforçar
a garantia de abastecimento de água em qualidade e quantidade através de 37
reservatórios, 13 estações elevatórias e 145 km de condutas. O
Subsistema de Abastecimento de Água da Boavista abastece cerca de 60% da
população servida pelo Sistema Multimunicipal do Mondego-Bairrada.
O abastecimento aos municípios de Penacova e Vila Nova de Poiares também já
está concluído, sendo abastecidos através da ETA da Ronqueira. O
Subsistema de Abastecimento de Água da Ronqueira representou um investimento
total de cerca de 9 milhões de euros, cofinanciado pelo Fundo de Coesão da
União Europeia, e incluiu a construção da ETA da Ronqueira, de seis
reservatórios, de uma estação elevatória e de 41 km de condutas
adutoras. No município de Penela, a AdM tem o Subsistema da Louçainha
concluído, que garante o fornecimento de água de 90% do concelho de Penela e a
freguesia de Vila Nova (concelho de Miranda do Corvo), a restante população é
abastecida a partir da ETA da Boavista. O Subsistema da Louçainha tem a
sua origem nas barragens da Louçainha I e II e é composto por uma estação de
tratamento de água (ETA de Cancelas), três reservatórios (Vieiros, Fonte Fria e
Louçainha), duas captações (Louçainha I e Louçainha II), três estações
elevatórias (Vieiros, Fonte Fria e Cancelas) e cerca de 17 Km de
condutas adutoras. Este Subsistema teve um investimento na ordem dos 5 milhões
de euros e está ligado ao Subsistema da Boavista, com origem em Coimbra,
permitindo assim o reforço de caudais em época estival.
Até ao final do ano, a Águas do Mondego vai assinar o auto de consignação
da empreita de “execução da conduta adutora ao reservatório da Quinta Nova
(abastecimento a Coimbra). Esta obra, necessária devido à degradação da conduta
existente, estava prevista aquando da execução do Metro Mondego, mas como não
iniciou, a AdM teve de estudar uma nova solução para cumprir com os seus
compromissos.
Já o abastecimento de água a Góis e a Arganil permanece uma preocupação
para a Águas do Mondego.
Inovação
no tratamento de águas residuais
O
processo de tratamento da ETAR de Vila Nova do Ceira, em Góis, é um sistema
inovador a nível nacional.
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A ÁGUAS do Mondego procurou dotar todos os concelhos do distrito de
Coimbra com infraestruturas de última geração, com
infraestruturas de última geração, como é o caso, por exemplo, da estação de
tratamento de águas residuais (ETAR) de Vila Nova do Ceira, em Góis. O processo
de tratamento da ETAR de Vila Nova do Ceira, baseado num sistema de lamas
ativadas do tipo MBR (Reator Biológico de Membranas), é uma grande novidade a nível
nacional. Um sistema inovador no tratamento de águas residuais urbanas que responde
às exigências de qualidade definidas para o meio recetor (rio Ceira),
nomeadamente a remoção da matéria orgânica carbonatada, azoto e fósforo e a
desinfeção da totalidade das águas residuais. Novas tecnologias que pensam no
bem-estar da população. A AdM dotou, também, algumas das suas ETAR com um sistema
de desodorização, que elimina os odores que possam advir do processo de
tratamento dos esgotos, o que constitui uma melhoria relativamente às
infraestruturas da geração anterior.
Além
da saúde pública, a Águas do Mondego preocupa-se, ainda, com o meio ambiente onde
se insere, desta forma, algumas das suas ETAR são dotadas de um tratamento terciário.
Este tratamento implica a desinfeção total do efluente por ação de radiação ultravioleta
que resulta na inactivação de grande parte dos microrganismos por alteração do
seu material genético, que impede a reprodução.
Preocupações
no tratamento de águas residuais que representaram um investimento total de
37,5 milhões de euros nos concelhos de Arganil, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Góis,
Lousã, Miranda do Corvo, Penacova, Penela e Vila Nova de Poiares. Para honrar os
compromissos com os seus acionistas, a AdM iniciou, este ano, três empreitadas
de tratamento de águas residuais (“ETAR’s de Arganil – Fase II”; “ETAR,
Sistemas Elevatórios e Emissários de Semide-Poisão”; e “ETAR e Emissários de
Moinhos”), que representam um investimento de 8,2 milhões de euros e vão servir
os municípios de Arganil, Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo. As três
empreitadas surgem na sequência da aprovação do Plano de Atividades e
Investimentos do grupo Águas de Portugal.
Até
à data, a AdM tem vindo a cumprir os seus compromissos com os seus acionistas. Dos
12 municípios servidos pela AdM, o município de Penela tem todos os seus
investimentos concluídos e o município de Arganil (após a conclusão da
empreitada “ETAR’s de Arganil - Fase II”, que está em curso) também terá, a
nível de saneamento, todos os seus investimentos realizados. Os investimentos
nos restantes municípios também já estão praticamente concluídos. PUBLIREPORTAGEM DO DIÁRIO DE COIMBRA