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INCÊNDIOS - GNR quer ignições zero em todo o território



No ano transato, a ação preventiva da GNR permitiu a redução de focos de incêndio em 75 por cento. Trata-se de um dado que suscita otimismo àquela força policial que já tem, no terreno, mais uma “Operação Ignição Zero”, que ontem foi apresentada na CIM Região de Coimbra.

A operação consta de duas fases: a primeira passa por sensibilizar os residentes em zonas próximas da floresta para limpeza do terreno junto às habitações e estradas; a segunda passa por levar a cabo ações de fiscalização para identificar situações de incumprimento – a lei, registe-se, estabelece normas para a da manutenção das faixas de gestão e combustíveis.

Em 2015, a operação de sensibilização da GNR atingiu cerca de 31 mil pessoas. Ao todo, foram fiscalizados 470.565 terrenos (próximo a habitações ou junto a eixos viários). A falta de cumprimento das regras resultou em 360 contraordenações.

O sucesso do ano transato levou, este ano, a GNR a alargar a operação a todo o território nacional. Para tal, conta com um dispositivo de cerca de 1.350 militares e civis, do SEPNA (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente) e do GIPS (Grupo de Intervenção Proteção e Socorro).

Região de Coimbra com muita área florestal

Ontem, no auditório do CEFA, coube ao presidente da comunidade intermunicipal, apresentar a sessão, aproveitando para salientar a importância da prevenção no quadro de um território onde a floresta assume particular relevo.

João Ataíde lembrou, a propósito, que as recentes alterações legislativas conduziram a que o antigo serviço distrital de Proteção Civil passasse a ter uma área territorial coincidente com a da CIM, sendo o seu comandante o presidente da Assembleia Intermunicipal.

Ontem, em Coimbra, os detalhes da operação foram apresentados pelo capitão Fernandes. Na mesa estiveram também o coronel João Pedro Seguro, comandante territorial de Coimbra da GNR, o tenente coronel Albino Tavares, comandante do GIPS, e António Oliveira, do Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra.


Paulo Marques – Diário As Beiras