OPINIÃO | As Instituições da Economia Social
Segundo
dados fidedignos, as Instituições da Economia Social- IPSS, Misericórdias,
Cooperativas, Mutualidades, Associações de desenvolvimento Local e outras- são
mais de 50 mil.
Naturalmente
que estas instituições de solidariedade não são estado, nem maltratam o estado,
desejam sobretudo um Estado Social forte e cooperam com o Estado. E nesta
cooperação, as instituições contribuem para que haja menos pobres através da
promoção da igualdade, da coesão social e
na luta contra a pobreza.
Com efeito, a intervenção no domínio da solidariedade social
visa facilitar a mudança, o desenvolvimento, valorizando e recolhendo a
aprendizagem das organizações e das comunidades.
É pois fundamental conhecer para intervir e compreender para
mudar adaptando as organizações às reais necessidades das populações, que
constituem a razão da criação das instituições da economia social.
Diremos que estas instituições da economia social visam o
lucro imaterial. Este traduz-se naquela alegria, naquele sorriso, naquela
consciência de que as pessoas caminham com mais confiança, com mais
solidariedade, com mais afeto, com mais comunhão e com mais futuro à sua
frente.
O grande mérito das instituições da economia social é “dar as
mãos” ao outro para que ele caminhe com mais esperança e por isso, citando o
Ministro da Segurança Social Vieira da Silva, a Economia Social “ é uma
realidade de hoje, de ontem, mas se todos, ou muitos de nós quisermos, porque
haverá sempre gente que quererá outra coisa, será também uma realidade com
muito futuro”.
Rosário Pimentel