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PATRIMÓNIO - Lorvão e Seminário encerram Ciclo de Órgãos de Tubos INATEL

O ciclo de Órgão de Tubos da Região de Coimbra terá os dois últimos concertos este fim-de-semana. Depois de percorrer Ançã, Semide e Tentúgal, o ciclo prossegue em mais dois concelhos, desta feita Penacova e Coimbra, dando a conhecer as sonoridades destes instrumentos construídos sobretudo no século XVIII e que constituem na região de Coimbra um dos mais importantes espólios nacionais.

Pormenor do órgão histórico do Mosteiro de Santa Maria do Lorvão, restaurado em 2004 por Dinarte Machado

No sábado, 26 de outubro, o programa tem início a partir das 17h00, com uma visita guiada ao Mosteiro de Lorvão, a que se seguirá uma recriação da cozedura da broa no forno comunitário, com a respetiva degustação. Para quem se inscreveu, haverá um jantar, também ele confecionado no forno comunitário, culminando com doçaria conventual de Lorvão. O concerto, de entrada livre, tem início às 21h00 e João Santos é o organista convidado.

Já no domingo, o concerto terá lugar no Seminário Maior, às 17h00, pelas mãos do jovem organista António Hipólito, uma das grandes promessas do órgão de tubos, sendo precedido, a partir das 16h00, por uma visita guiada ao Seminário, que recentemente abriu algumas áreas ao público, sendo consideradas relíquias culturais e monumentais.

De acordo com Bruno Paixão, diretor da Fundação INATEL, “na região de Coimbra é estimado haver 41 órgãos de tubos, sendo que três quartos não podem ser escutados, por estarem danificados, alguns em completo abandono”. Por isso, diz o responsável da INATEL, “é importante colocarmos na agenda cultural este tema, preservarmos o património existente e  defendermos o legado que temos por herança”. Este ciclo é organizado pela Fundação INATEL e conta com a parceria da Diocese de Coimbra, da CIM-RC, da Direção Regional da Cultura do Centro e dos municípios de Cantanhede, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho e Penacova. “Valorizar a Cultura não pode ser apenas um chavão, é algo que tem de ser posto em prática”, refere Bruno Paixão.


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