APIN - PSD de Penacova aplaude saída de empresa de água


O PSD de Penacova mostrou-se ontem satisfeito com a saída do município da Associação Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior (APIN), acusando o PS de ter aprovado o tarifário “que a todos revoltou”.
A APIN é uma criação do Partido Socialista em exercício de funções. Foi o PS que aprovou a adesão à APIN e foi o PS que aprovou o vergonhoso tarifário que a todos revoltou”, afirma em comunicado a Comissão Politica do PSD de Penacova, no distrito de Coimbra.
Ao congratular-se com a decisão da Assembleia Municipal (AM) de deliberar pela saída da APIN, o partido afirma que “todo o PS se levantou para derrubar o homem que carregou o PS de Penacova durante três mandatos”, numa alusão ao socialista Humberto Oliveira, presidente da Câmara e do conselho de administração da APIN.
O povo obrigou o PS a recuar”, sublinha.
Na quarta-feira, a AM de Penacova votou por unanimidade (PS, PSD e CDU) a “saída imediata” da APIN, aprovando uma proposta do presidente da mesa, Pedro Coimbra, deputado na Assembleia da República e presidente da Federação de Coimbra do PS.
Corroborando as reivindicações do Movimento Espontâneo de Cidadãos (MEC), que também já se congratulou com a saída de Penacova daquela empresa, a CDU e o PSD tinham apresentado moções próprias em que também preconizavam a saída do município da APIN.
Os dois documentos foram rejeitados pelo PS, contando cada um deles com os votos favoráveis apenas do PSD e da CDU.
Num exercício de claro oportunismo político, Pedro Coimbra, presidente da Assembleia Municipal, líder distrital do PS, derrubou (…) Humberto Oliveira”, refere o PSD, acusando o dirigente socialista de ter dado “a cambalhota, num ato do mais vil oportunismo político, para sair bem da fotografia”.
Segundo a nota, enviada à agência Lusa por Luís Pedro Barbosa, líder local do PSD, “Pedro Coimbra deu hoje o dito pelo não dito, pedindo a saída da APIN, em nome do povo que diz respeitar”, o qual “numa primeira fase ignorou”.
A APIN iniciou a atividade em 2019 e tem um plano de investimentos superior a 40 milhões de euros para os primeiros cinco anos de atividade.
A empresa de capitais exclusivamente públicos integra os municípios de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penacova, Penela e Vila Nova de Poiares

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