COVID 19 - Maurício Marques indignado com o apoio do município às IPSS's
O presidente do Centro de Bem-Estar Social de Figueira de
Lorvão e Sazes dO Lorvão, Maurício Marques, mostrou-se ontem indignado com o
valor que o executivo municipal de Penacova vai atribuir a cada uma das
instituições do concelho para ajudar nas deslocações de apoio domiciliário
realizadas no concelho.
De acordo com a
proposta aprovada na passada sexta-feira, o município irá conceder um apoio até
50 por cento a cada IPSS, de forma a assegurar que os serviços possam ser
prestados de forma célere e que correspondam às necessidades dos munícipes.
Segundo o dirigente associativo, o centro de Bem-Estar
gastou, no mês de março, “cerca de 300
euros em combustível nas três carrinhas que usamos para prestar este tipo de
serviço”. “A câmara veio dizer para
a comunicação social que nos irá dar 150 euros. Não queremos esmolas da câmara”,
garantiu Maurício Marques.
Em declarações ao jornal, o antigo deputado lamentou que a
câmara de Penacova queira ganhar dinheiro com a crise. E deu como exemplo o
serviço que a instituição prestava na confeção e distribuição de almoços a mais
de uma centena de crianças na EB1 de Figueira de Lorvão. “Com a escola fechada, a câmara deixa de nos pagar diariamente um valor
da ordem dos 200 euros. Poupa isto todos os dias e vem dizer que nos vai dar
pelo serviço de apoio domiciliário uma verba da ordem dos 150 euros/ mês. Estou
indignado e já informei as outras instituições de que não precisamos desta
esmola da câmara”, afirmou.
Maurício Marques referiu ainda que o equipamento de proteção
individual entregue pela câmara é reduzido e mal dá para as necessidades da
instituição. Ao mesmo tempo, irá informar a autarquia de que, relativamente ao
apoio às famílias, este terá de ser feito diretamente com as pessoas
sinalizadas e não através da instituição que dirige. “Não me vou calar”, concluiu o dirigente.
Fonte: Diário As Beiras
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